Bronquiolite aguda: entenda o papel do terapeuta respiratório

Considerada a doença sazonal respiratória mais comum nas crianças, a bronquiolite aguda é uma inflamação dos bronquíolos causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório. 

A bronquiolite aguda é apontada como um problema de saúde pública, pois 90% das crianças até 2 anos são atingidas por essa doença e o número de internações cresce dessa faixa etária consideravelmente durante o inverno e o outono, períodos em que as crianças são mais suscetíveis ao desenvolvimento dessa inflamação. 

Para saber mais sobre esse problema, continue a leitura deste artigo!

O que é bronquiolite aguda?

Os bronquíolos são uma estrutura que vem dos brônquios e são a parte mais sensível e delicada dos pulmões. Ao entrar em contato com o vírus sincicial respiratório, poluição ou substâncias tóxicas, eles são atingidos pela infecção.

No início, a bronquiolite aguda pode ser confundida com um resfriado nos bebês, mas o quadro apresenta outros sintomas com o passar dos dias, como coriza, dor de ouvido, falta de apetite, vômito e dificuldade para respirar. Além disso, o bebê ainda pode apresentar febre, conjuntivite, chiado no peito e sensibilidade. 

Os bebês até dois anos, em geral, são mais propensos ao surgimento da bronquiolite aguda, mas existem fatores de risco para os prematuros, imunodeficientes e crianças com problemas cardíacos ou doenças pulmonares crônicas.

Para evitar essa doença, é importante cuidar da alimentação do bebê, priorizando o leite materno se essa for uma possibilidade, evitar aglomerações e manter a vacinação sempre em dia. 

Qual a importância da fisioterapia respiratória no tratamento?

Incluir a fisioterapia respiratória no tratamento da bronquiolite aguda é muito importante para aliviar os sintomas da doença. As técnicas aplicadas visam a desobstrução das vias aéreas, eliminando a secreção, melhorando a ventilação pulmonar e as trocas gasosas e reduzindo a produção de muco. 

Além da melhora dos sintomas respiratórios, a febre também apresenta uma diminuição com as manobras fisioterapêuticas. Por esses benefícios, a fisioterapia respiratória pode ser iniciada em qualquer estágio da doença. 

Em alguns casos, quando a saturação é menor que 92%, o paciente precisa de suplementação de oxigênio para corrigir essa falta e ter uma recuperação mais rápida. Com o suporte da fisioterapia respiratória no tratamento, um paciente com bronquiolite aguda tem melhoras significativas nos sinais e sintomas, fazendo com que o tempo de internação seja diminuído. 

Ou seja, para recuperar as funções e aliviar os efeitos que essa doença tem nos bebês, contar com um fisioterapeuta respiratório é fundamental e aumenta a capacidade cardiopulmonar. 

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