Fisioterapeuta: o profissional mais qualificado para tratamento do sono

A medicina do sono, uma área que investiga causas, diagnósticos e tratamentos para os distúrbios do sono, é cada vez mais explorada e conta com profissionais com diversas especializações na medicina em geral. São vários os especialistas que podem atuar neste ramo, mas o mais comum e mais indicado para isso, especialmente na parte do tratamento, é o fisioterapeuta. 

Para saber mais sobre a atuação do fisioterapeuta, continue a leitura deste artigo!

Como o fisioterapeuta atua na medicina do sono

Para exercer essa função, o fisioterapeuta precisa passar por estudos específicos que contribuam para sua qualificação, afinal, a medicina do sono é uma área que exige conhecimentos particulares. 

Quando ele se especializa, torna-se um fisioterapeuta respiratório e sua principal área de atuação são as clínicas e laboratórios do sono. Lá, ele é o profissional responsável pela realização da polissonografia, um exame que identifica e detecta diversos distúrbios do sono, e principalmente pelo acompanhamento dos pacientes que precisam de métodos para o tratamento destes. 

Atuação em casos de apneia obstrutiva do sono

Na polissonografia, o fisioterapeuta deve fazer toda a observação dos dados coletados pelos sensores e eletrodos conectados ao paciente. Quando feita em laboratório, o profissional deve acompanhar todo o procedimento em tempo integral, desde a acomodação do paciente até a emissão do laudo. 

A leitura e o estudo do laudo também são feitos pelo fisioterapeuta, que pode definir como dar seguimento ao caso do paciente a partir dele, iniciando o tratamento adequado para a melhor recuperação assim que o diagnóstico é feito.

O conhecimento fisiológico, anatômico e fisiopatológico deste profissional faz com que ele seja o mais indicado para todo o tratamento, desde a indicação até toda a adaptação do paciente. No caso da apneia do sono, o fisioterapeuta acompanha e conduz o procedimento da melhor maneira, visando a eficiência do tratamento. 

Todos os detalhes são determinados após avaliação do histórico do paciente e do laudo da polissonografia. Com todas as informações necessárias, é possível definir todas as especificidades: tipo de aparelho e interface, pressão, nível necessário etc. Ele também deve ter conhecimento sobre as características anatômicas e estilo de vida do paciente para todas as recomendações. Assim, o processo de adaptação pode ser iniciado com o auxílio do profissional. 

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