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Insuficiência respiratória: o que é e quais são os sintomas?
De forma simples, todos sabem que o processo de respiração é a inspiração de oxigênio e expiração de gás carbônico. Essa troca gasosa acontece de forma natural e espontânea. A insuficiência respiratória é caracterizada pela dificuldade do organismo de realizá-la sem ajuda: os pulmões não conseguem fazer a captação correta do oxigênio e/ou a eliminação do gás carbônico.
Quando o processo não se dá naturalmente, ocorre um desequilíbrio e os níveis de oxigênio no sangue ficam muito baixos, ou então os níveis de dióxido de carbono no organismo ficam altos e o funcionamento de todo o corpo sofre consequências sérias.
Para saber mais sobre essa condição, continue a leitura!
Causas e tipos da insuficiência respiratória
Todas as doenças que acometem diretamente os pulmões podem causar insuficiência respiratória. Além delas, doenças que afetam o sistema nervoso e os músculos do sistema respiratório também podem provocar essa insuficiência.
Alguns exemplos são o tumor cerebral, enfisema pulmonar, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), síndrome de Guillain-Barré, asma, pneumonia, apneia central do sono e muitas outras.
A insuficiência respiratória pode ser dividida em dois tipos: crônica e aguda. A crônica surge aos poucos devido às doenças também crônicas, como algumas das mencionadas; a aguda é uma obstrução súbita das vias respiratórias em situações como acidentes de trânsito e AVC.
Principais sintomas
Alguns sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço excessivo e respiração ofegante são bem característicos e fáceis de associar à insuficiência respiratória. No entanto, existem outros sinais mais específicos que indicam essa condição. Entre eles, estão:
- Tosse (com catarro e/ou sangue);
- Frequência cardíaca irregular;
- Unhas, lábios e pele azulados;
- Perda de peso e apetite;
- Inchaço na barriga e nas pernas;
- Chiado e dor no peito ao respirar;
- Confusão mental.
Geralmente esses sintomas aparecem de forma gradativa e podem variar de acordo com a causa e com os níveis dos gases no organismo. Entretanto, no caso da insuficiência respiratória aguda, os sintomas aparecem de forma intensa e repentina.
Como é diagnosticada?
É muito importante estar atento a qualquer mudança na respiração e procurar um pronto-socorro para investigar as causas.
O diagnóstico de insuficiência respiratória geralmente é feito somente a partir da avaliação dos sintomas, dos sinais vitais, do histórico clínico do paciente ou de uma oximetria de pulso, e pode ser dado por um clínico geral, pneumologista ou cardiologista, quando esta surge devido a problemas cardíacos.
Se for preciso fazer algum tipo de exame, é possível fazer a gasometria (um exame de sangue que avalia os níveis de oxigênio e dióxido de carbono) ou um raio-x torácico se não for identificada nenhuma causa aparente para a condição.
Tratamento
O tratamento deve começar imediatamente após o diagnóstico e o primeiro passo é a estabilização do paciente. Feito isso, é preciso regularizar a quantidade de oxigênio no sangue, então o paciente recebe o gás por meio de uma máscara ou por cânulas nasais, dependendo de quanto oxigênio ele precisa. Os sinais vitais devem ser monitorados durante todo o tempo.
Já quando falamos do caso crônico, o tratamento deve ser feito diariamente através do uso de remédios que facilitam a entrada de ar nos pulmões, máscara portátil ou CPAP, que é o mais indicado para casos em que o paciente sofre queda do nível de oxigênio na parte da noite.
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