Intubação nasotraqueal: o que é e para que serve
Em inúmeros procedimentos cirúrgicos é utilizado o método de ventilar o paciente por meio da sua traqueia, já que este se encontra sedado. Os avanços na área da medicina proporcionaram com que este processo seja realizado em poucos minutos para que o paciente se mantenha bem e estável durante uma cirurgia. 

Pensando nisso, conheça mais sobre esse método, para que exatamente ele serve e como contribui com o procedimento. Acompanhe até o final para não perder nada!  

O que é intubação nasotraqueal?

Em suma, a intubação nasotraqueal nada mais é do que um procedimento em que profissionais colocam uma traqueia pelo nariz do paciente ao invés da boca. Isso varia de acordo com a necessidade do procedimento, ou mesmo do próprio indivíduo que possui alguma necessidade e não há como utilizar a via orotraqueal por alguma lesão na boca ou outra complicação. 

Todo o processo se inicia com o paciente ainda acordado, este recebe uma carga de oxigênio puro por alguns minutos quando a sedação começa. Em seguida, é utilizado lidocaína em gel para facilitar a entrada do tubo até a traqueia. 

E com o auxílio de um laringoscópio o médico responsável consegue acompanhar todo o movimento do tubo ao longo da passagem. Após isso, é feito um teste de ausculta para entender se o canal chegou no local correto e não em um único lado do pulmão. Depois da confirmação, é feita a fixação do tubo prendendo com uma fita ao redor em conjunto com a testa do paciente. 

Para que serve este procedimento? 

De forma sucinta, a intubação nasotraqueal serve para que o paciente continue recebendo oxigênio e esteja devidamente sedado durante o procedimento cirúrgico. É indicado para casos que o paciente consegue se manter em respiração espontânea. 

É também um dos processos mais utilizados para induzir a anestesia em casos de cirurgias na região da cabeça ou pescoço. Sendo assim, indicada para situações voltadas para retirada de amígdalas, cirurgia na laringe, faringe ou mesmo face. 

Assim como, este método é contraindicado para casos em que o paciente possui alguma fratura craniana, mesmo antiga; para aqueles que possuem predisposição para sangramento nasal e para aqueles que têm algum problema na maxila. 

Dica importante, é necessário estar atento quanto ao nariz do paciente, ou seja, caso este tenha desvio de septo, o ideal é utilizar o lado que não possui tal problemática. Já que nesta situação o acesso à traqueia precisa estar livre, e com esta condição o lado comprometido é mais fino trazendo complicações para a passagem do tubo.  

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