Poluição pode ser um agravante para a apneia do sono

Existem vários fatores que podem contribuir para uma noite de sono ruim. Quando um indivíduo não tem um sono reparador, o cansaço e a sensação de não ter dormido o suficiente fazem parte da sua rotina. Para aqueles que têm distúrbios do sono, essa sensação é ainda mais comum, e um fator que pode agravar essa condição é inevitável: a poluição. 

Presente em todos os centros urbanos, o ar poluído pelos gases que são emitidos por indústrias e veículos, o desmatamento e outros fatores podem piorar os quadros de apneia do sono. 

Para saber mais sobre como a poluição afeta um paciente com apneia, continue a leitura do material que preparamos. 

Apneia do sono: o que é?

A apneia do sono é um distúrbio caracterizado por pequenas interrupções na respiração enquanto uma pessoa dorme. Essas interrupções são causadas pela obstrução das vias aéreas e por alterações na parte do cérebro que é responsável pelo controle da respiração. 

Existem três tipos de apneia: obstrutiva (dificuldade para respirar devido a bloqueios nas vias respiratórias), central (dificuldade para respirar devido a problemas no sistema nervoso central) e mista (mistura a obstrução e problemas no sistema nervoso). 

Pacientes com apneia costumam apresentar ronco excessivo, irritabilidade, cansaço e/ou sonolência, dor de cabeça matinal, perda de rendimento nos estudos e no trabalho, necessidade de acordar durante a noite para urinar diversas vezes, entre outros sintomas. 

A obesidade e o tabagismo são alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento da apneia do sono. Além deles, a idade, o alcoolismo e o uso de remédios para dormir também podem contribuir para o surgimento desse distúrbio. 

Para ser diagnosticada, é preciso fazer um exame de polissonografia (conhecido como exame do sono), que avalia um paciente durante uma noite de sono através de sensores e eletrodos que registram atividade cerebral, movimento dos olhos, batimentos cardíacos, oxigenação do sangue etc.

Feito o diagnóstico, é possível iniciar o tratamento adequado com o CPAP (aparelho que exerce pressão positiva de ar e ajuda a regular a respiração) ou mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, por exemplo. 

Como a poluição afeta a apneia do sono?

Os poluentes presentes na atmosfera, quando inalados, prejudicam o sono mesmo de quem não possui nenhum tipo de distúrbio, mas é ainda pior para os portadores de apneia. Além de ser um agravante para quem já sofre de apneia, a poluição também pode ajudar a desenvolver esse problema. 

Isso acontece porque as partículas presentes no ar poluído permanecem por mais tempo, e inalar esse ar provoca uma inflamação nas vias respiratórias, dificultando a respiração do indivíduo. Em um paciente com apneia, que já tem problemas relacionados à respiração, essa dificuldade é mais acentuada; a causa das paradas na respiração enquanto dorme é o estreitamento dos músculos da garganta, e esse tipo de inflamação das vias aéreas ajuda a piorar o quadro. 

Assim como a poluição, o tempo seco também funciona como agravante para distúrbios respiratórios do sono, pois a queda de umidade torna gripes, resfriados e congestão nasal, por exemplo, mais frequentes. Esses fatores podem piorar os sintomas da apneia e atrapalham o tratamento com o CPAP. 

Para evitar essa complicação no caso, algumas atitudes simples podem ser tomadas no dia a dia:

  • Manter o ambiente sempre arejado;
  • Utilizar umidificador de ar durante o sono;
  • Fazer inalação para manter as vias aéreas limpas. 

Para aqueles que utilizam o tratamento de CPAP, é recomendado:

  • Limpar o filtro regularmente;
  • Trocar o filtro todos os meses;
  • Verificar com o médico a possibilidade de reajustar a pressão, aumentando-a durante esses períodos. 

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