Qual o melhor exame: Polissonografia ou Actigrafia?

A realização de exames específicos é fundamental para ter o diagnóstico correto dos distúrbios do sono. Quando sintomas como sonolência excessiva ao longo do dia, ronco e qualquer comportamento atípico durante o sono acontecem, é muito importante contar com ajuda médica para fazer os tratamentos adequados e ter mais qualidade de vida. 

Sabe-se que o exame mais comum é a polissonografia, que pode identificar, entre outros distúrbios, a apneia do sono. No entanto, outro exame também pode ser utilizado para diagnosticar distúrbios do ciclo circadiano e insônia, que é a actigrafia. 

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre estes exames. Boa leitura!

O que é polissonografia?

A polissonografia, também conhecida como exame do sono, é realizada para indicar distúrbios como apneia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, entre outros. 

Para este exame, são conectados sensores e eletrodos ao paciente durante sua noite de sono, para que sejam avaliados os batimentos cardíacos, oxigenação do sangue, movimento dos olhos, atividade cerebral e vários outros dados importantes para fazer o diagnóstico correto. 

Todos estes dados são registrados e avaliados posteriormente por um profissional especializado em medicina do sono. Com isso, é possível dar início ao tratamento indicado para o caso de cada paciente. 

Existem tipos diferentes de polissonografia, fazendo com que o exame possa ser realizado em um ambiente profissional, seja uma clínica, laboratório ou hospital, e no ambiente domiciliar também. 

A diferença entre os tipos de polissonografia está ligada à quantidade de sensores, mas sempre é preciso que o paciente permaneça com eles conectados durante uma noite de sono completa, seja em casa ou na clínica. 

O que é actigrafia?

Diferente da polissonografia, a actigrafia dispensa o uso de vários sensores e atua somente com um dispositivo, que fica no pulso do braço não dominante do paciente. 

Neste caso, é preciso utilizar o dispositivo por um período de 1 a 4 semanas para identificar o padrão da vigília noturna. O objetivo deste exame é identificar distúrbios do ciclo circadiano, ou seja, quando os horários de dormir e acordar não estão de acordo com os horários regulares. 

É preciso utilizar o relógio durante todo o dia, tirando apenas para tomar banho, e devolver ao final do período solicitado para que os dados sejam analisados e o laudo, feito. 

Com os dados obtidos a partir da captura de movimentos, os especialistas conseguem chegar a informações como o tempo de sono, quantidade de despertares ao longo da noite, tempo acordado, tempo que leva para pegar no sono etc.

Afinal, qual é o melhor?

A polissonografia e a actigrafia são exames diferentes e com objetivos diferentes. 

Enquanto um identifica diversos tipos de distúrbios do sono, o outro tem como foco descobrir alterações no ciclo circadiano. Portanto, nenhum dos dois se aplica a todos os casos, sendo necessário avaliar de forma individual cada paciente para determinar qual o exame correto para a sua situação. 

Sendo assim, devido ao fato de ser mais completo, com vários sensores que fazem uma avaliação de diversas reações e sinais do corpo, a polissonografia acaba sendo mais indicada. 

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