Ventilação mecânica invasiva: quando o profissional deve utilizar

Nos últimos anos a pandemia da Covid-19 trouxe à tona muito do que não se sabia sobre crises respiratórias. Com isso, tivemos nesse período um conhecimento maior sobre os problemas pulmonares em geral. Essa doença em si teve como principal sintoma a falta de ar, sendo necessário uma intubação em casos graves.

Esse procedimento é conhecido como ventilação mecânica invasiva e no artigo de hoje você irá conhecer mais sobre isso.

Vamos lá? 

O que é ventilação mecânica invasiva? 

A ventilação mecânica invasiva ou VMI é aquela que oferece ao paciente com Insuficiência Respiratória Aguda ar diretamente para os pulmões. Seu objetivo é dar suporte e manter o funcionamento do sistema respiratório do corpo, buscando também aliviar o trabalho muscular dessa região.  Nesse caso é introduzido um tubo na região da traqueia para levar um fluxo de ar até os seus pulmões.

Essa é uma doença que obstrui as vias aéreas impossibilitando que o paciente consiga respirar por conta própria e precise da ajuda de aparelhos. A sua identificação é simples: quando há muito esforço respiratório ou mesmo quando se identifica partes arroxeadas no corpo pela falta de oxigenação.

Um fisioterapeuta respiratório é essencial nesses casos para auxiliar o paciente no melhor uso do aparelho. Afinal, esse ajuda na escolha para o melhor tratamento, já que existe também a ventilação não invasiva (VNI).

Nesse caso, o paciente é submetido a um tratamento, como o próprio nome sugere que não seja invasivo ao corpo. Ou seja, por meio de máscaras que contribuem para aumentar o fluxo de ar. 

Por meio do CPAP, o alvéolo fica aberto permitindo que o oxigênio chegue até o sangue. Esse tipo de procedimento é indicado quando o paciente ainda está consciente e não precisa de um método invasivo. Os fisioterapeutas nesse caso têm um grande papel na parte de adaptação das interfaces.

“Desmame” da ventilação invasiva 

Esse é um procedimento simples de retirada da ventilação mecânica invasiva do paciente, ou seja, a extubação da via área artificial. Nesse caso quando é feita a retirada da respiração mecânica para que o corpo do paciente se acostume a respiração espontânea. O “desmame” é realizado quando o indivíduo está a mais de 24 horas utilizando a ventilação artificial. 

Quando um profissional deve indicar a VMI

Uma das dúvidas mais frequentes dos fisioterapeutas é justamente saber o momento exato de passar um paciente para ventilação mecânica invasiva (VMI). Em geral, todos os casos voltados para insuficiência respiratória têm uma necessidade de analisar o quadro para entender a gravidade.

Geralmente, o ideal é que a escolha para o tratamento seja trazer algo indolor para o paciente.  Sendo assim, quando apresentar alta necessidade respiratória é escolhida a VMI.  

A ventilação mecânica invasiva é mais necessária em casos específicos como parada cardiorrespiratória. Pacientes que passaram por algum acidente e estão com fraturas ou queimaduras no rosto tem a impossibilidade de utilizar máscaras, assim como, aqueles que não respondem a estímulos. 

Outro fator seria a evolução do quadro de insuficiência respiratória e, com isso, o fisioterapeuta deve fazer a troca para a ventilação mecânica invasiva (VMI). Essa permite que o paciente mantenha uma respiração artificial. Isso contribui para a melhora do indivíduo enquanto é tratada sua condição.  

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